
Várias se debatem nas trevas da desilusão, do abandono, da desdita...
Sucedem-se os dias, as horas dobram-se umas sobre as outras, e os minutos passam como se trouxessem consigo uma soma cada vez maior de dissabores...
Milhares de criaturas estão à beira de um colapso nervoso.
Muitos corações estão quase sufocados de angústia, de saudade, de desespero, debruçados no passado, em busca de memórias perdidas.
Podemos cultivar na intimidade um jardim de flores e luzes, a espalhar bênçãos de esperança.
Podemos ser a madrugada ridente, que traz consigo a melodia dos pássaros, anunciando o alvorecer.

Podemos emitir uma frase de otimismo ou apenas uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança no futuro...
Incentivar-lhes a coragem de modo a que o desalento não se transforme em moléstia destruidora.
Ou então, estender a ponte do diálogo amigo, capaz de induzir ao reequilíbrio e à serenidade.

Pensemos em romper, de vez por todas, as amarras de egoísmo que nos detêm os gestos de amizade, de dedicação e afeto.
Vençamos, em definitivo, a indiferença, derrubando as muralhas do orgulho que nos impedem de vislumbrar as necessidades dos que caminham ao nosso lado.
Sejamos um recanto de luz, de paz, de esperança!
Agindo assim, sentiremos suave felicidade a invadir-nos a alma, penetrando-nos o coração e aliviando nossas carências e dores.
Esquecemos os pés feridos nos espinhos do caminho e sentimos nossas forças ampliadas.
Auxiliando-nos uns aos outros conseguiremos alcançar o topo da montanha escarpada de onde poderemos vislumbrar a ampla planície coberta de relva e flores, como prêmio pelos esforços realizados.
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Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de ouro, cap. Paz e segurança, ed. Geem
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