Que não perdamos a capacidade de ajudar os outros mesmo quando eles não possam ver e mesmo que não possam nos dar em troca sua gratidão.



SEJAM BEM VINDOS


ENTRE E SINTA-SE A VONTADE.

Aqui neste cantinho voce encontrará palavras de fé, de amor de estímulo e de paz.
O nosso objetivo é o de levar até voce os ensinamentos do Cristo, de forma simples, mas enriquecedora ao seu bem estar.
Que o amor, a bondade e a misericória divina ilumine a todos.
Muita luz e paz em nossos corações.

Beijos fraternos.
Dilemar Neto.

AVE MARIA NO VIOLINO. OUÇA ENQUANTO LÊ AS MENSAGENS.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

INFLUÊNCIA ESPIRITUAL

Kardec já alertava que não devemos evitar atribuir todas nossas contrariedades à ação direta
dos Espíritos, pois em geral elas são conseqüências de nossa negligência e de nosso descuido.
Desde os primeiros tempos, o homem sente que a vida não termina com a morte e que os que se foram não estão tão distantes assim. Inúmeros estudos antropológicos nos mostram que, mesmo nas civilizações mais primitivas, os homens cultuavam seus antepassados e tinham seus feiticeiros, pajés e xamãs, numa demonstração clara de que eles já tinham intuição da existência dos espíritos e da influência dos mesmos em nossas vidas.
Com o Espiritismo, essa influência deixou de ser uma mera intuição para se tornar um fato observado e experimentado com rigores de ciência, Allan Kardec, ao pesquisar fenômenos antes atribuídos ao maravilhoso e ao sobrenatural, deparou-se com os Espíritos, as almas dos que aqui viveram e que ainda continuavam vivos em outra dimensão, mas mesmo assim podiam se comunicar conosco através de pessoas dotadas de uma faculdade denominada mediunidade.
Através dos chamados médiuns, Allan Kardec pôde observar os fenômenos produzidos pelos Espíritos e também travar diálogos sobre vários assuntos com eles. Desses diálogos nasceu, a 18 de abril de 1857, O Livro dos Espíritos, que traz os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens.
Estudando as relações dos Espíritos com os homens, Allan Kardec pergunta à espiritualidade: "Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?" E eles respondem: "Nesse sentido, a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem".
Toda influência espiritual respeita a afinidade entre os agentes envolvidos no processo.
Allan Kardec prossegue no seu diálogo com a espiritualidade e vai desvendando todos os mecanismos e leis envolvidas no processo de influência dos espíritos. Ele constata a existência da lei de sintonia e afinidade, que determina toda a interação entre as dimensões física e espiritual.
A Doutrina Espírita é progressiva e progride pelos ensinamentos dos próprios Espíritos através dos tempos. Nos dias de hoje, o Espírito Hammed nos ensina que sintonia é o estado em que se encontram duas pessoas que se acham numa mesma igualdade de emoção, ponto de vista, crença ou pensamento.
Toda interferência espiritual acontece respeitando a afinidade entre os agentes envolvidos no processo. Exemplo: quando pensamos no bem, atraímos quem é do bem; quando pensamos no mal, atraímos quem é do mal. Por isso, nos ensina o espírito Manoel Philomeno de Miranda:
"Pelo pensamento, cada um de nós elege a companhia espiritual que melhor nos apraz". Concordando com o que também ensina Hammed: "Ninguém simplesmente 'pega' energias nocivas ou atrai espíritos infelizes de modo casual ou fortuito. A vida não é injusta. Temos o que merecemos. Não somos vítimas impotentes vivendo um destino impiedoso. Nada é por acaso, e todo efeito tem causa. Se estamos sendo foco de algum tipo de obsessão ou perturbação espiritual, é porque de alguma forma as provocamos". Escreveu Allan Kardec: "É asssim que Deus deixa à nossa consciência a escolha da rota que devemos seguir e a liberdade de ceder a uma ou a outra das influências contrárias que se exercem sobre nós".
O aspecto mais importante que precisamos saber sobre a influência espiritual é que não somos escravos dela e podemos nos desvencilhar da mesma, bastando para isso apenas nossa própria vontade e determinação. Vejamos novamente o que nos ensina o diálogo de Allan Kardec com a espiritualidade, em O Livro dos Espíritos: "Pode o homem se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal? Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos".
Ainda insiste Allan Kardec: "Pode uma pessoa, por si mesma, afastar os maus espíritos e se libertar do domínio? Sempre se pode sacudir um jugo, quando se tem uma vontade firme". Então, conforme podemos ver, sem dúvida nenhuma, a influência dos Espíritos em nossas vidas existe e pode nos levar a vários caminhos; porém, nós é que escolhemos que caminho e até onde vai essa influência.
Pensemos bem antes de nos colocarmos como vítimas na vida, pois temos aprendido que nós somos os responsáveis pela felicidade ou infelicidade que estamos vivendo, e o livre-arbítrio é o grande atributo do Espírito. É conforme o uso que fazemos dele que impulsionamos ou não nossa caminhada rumo à evolução.
Influência é o ato ou efeito de influir. Ação que uma pessoa ou coisa exerce sobre outra. Tanto com relação aos encarnados quanto aos desencarnados, quem vai determinar se vai ou não se deixar influenciar é a própria pessoa. Pensar bem, e no bem, deixa de ser uma norma moral ou religiosa para ser uma atitude profilática ou terapêutica, dependendo do caso, no que se refere a viver em paz do ponto de vista emocional e espiritual.
Para finalizar, vejamos o que nos diz o Espírito Hammed: "A nosssa melhor defesa contra os assédios espirituais é a auto-responsabilidade. Perante as influências negativas, não mais nos tornemos vítimas ou mártires, dizendo: 'Sou um pobre coitado! Alguém tem de fazer algo por mim!'; mas sim: 'Como posso transformar essa situação? Como desenvolver minhas potencialidades? Onde está o 'ponto de deficiência' que eu preciso mudar? O que posso fazer para ter maior equilíbrio na vida?"'.
Auto-responsablidade é assumir a responsabilidade pelo que estam os fazendo da nossa existência, é saber que Deus já nos deu tudo; é também saber que os Espíritos não são anjos ou demônios; são apenas seres como nós, só que fora da carne, mas dentro da vida, dando prosseguimento ao próprio processo de evolução.
José Antonio Ferreira da Silva é de Pesqueira. Pernambuco. É expositor espírita e apresenta um programa espirita de rádio em Pesqueira, além de colaborar com a divulgação do Espiritismo na imprensa e sites espíritas.
José Antonio Ferreira da Silva - Revista Espiritismo e Ciência

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