Nos momentos mais difíceis da vida, somos tomados por um sentimento de
compaixão pela dor do semelhante. Por alguns momentos, ao menos, boa parte da
humanidade deixa de ser egoísta e a maioria acaba sendo tocada pelas tragédias.
A solidariedade nos envolve e somos levados, seja por um sentimento de verdadeira caridade ou simplesmente pela promoção da ação solidária, a ajudar aqueles que estão sofrendo. Abrimos o armário, doamos roupas, lençóis, mantimentos, água, remédio, etc. Tudo fazemos para muitos um grande prazer de servir, de ser útil, de ajudar os menos favorecidos. Para outros, uma obrigação social, uma resposta que precisa dar para serem inseridos no grupo dos "caridosos".
Mas o que é a caridade? Será que ela precisa se manifestar apenas nos momentos de tragédia? Recorremos a Paulo, I Coríntios, cap XIII, versículos de 1 a 13):
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine". E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; não trata com leviandade; não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade. Mas a maior destas é a caridade"
Observemos o que o apóstolo dos Gentios nos convida a refletir. Para agir com caridade, não importa o ter, mas o ser. Ser justo, ser honesto, ser ético, ser bom... Não adianta doar o que se tem, se o que muitos doam nasce da obrigação de servir. A verdadeira caridade nasce do despreendimento do coração, da oração e da fé transformada em ação, mesmo que não se tenha nada de material para oferecer.
É claro que nesses momentos de dor, a caridade material se manifesta em nós e somos convidados a exercer o desapego dos bens que as traças consomem em nossos armários. E isso é bom, também. Mas, o que tiramos dessa tragédia que se abateu sobre Alagoas e Pernambuco, provocada pelas chuvas, é que a caridade que Deus espera que nós façamos nasce do desapego aos vícios que nos impedem de sermos caridosos todos os dias da vida, independente de esperarmos pelas tragédias para nos sentirmos úteis ao próximo e de sermos solidários.
Que sejamos mais amigos, mais honestos, menos egoístas, mais solidários, menos orgulhosos, mais tolerantes, menos avarentos, mais éticos para com todos e em todas as situações da vida. Assim, veremos nascer em nossos corações, por meio dos nossos atos, que a caridade é muito maior que as "esmolas sociais" que muitas vezes damos, como uma forma de livrar nossas consciências da culpa.
A solidariedade nos envolve e somos levados, seja por um sentimento de verdadeira caridade ou simplesmente pela promoção da ação solidária, a ajudar aqueles que estão sofrendo. Abrimos o armário, doamos roupas, lençóis, mantimentos, água, remédio, etc. Tudo fazemos para muitos um grande prazer de servir, de ser útil, de ajudar os menos favorecidos. Para outros, uma obrigação social, uma resposta que precisa dar para serem inseridos no grupo dos "caridosos".
Mas o que é a caridade? Será que ela precisa se manifestar apenas nos momentos de tragédia? Recorremos a Paulo, I Coríntios, cap XIII, versículos de 1 a 13):
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine". E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; não trata com leviandade; não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade. Mas a maior destas é a caridade"
Observemos o que o apóstolo dos Gentios nos convida a refletir. Para agir com caridade, não importa o ter, mas o ser. Ser justo, ser honesto, ser ético, ser bom... Não adianta doar o que se tem, se o que muitos doam nasce da obrigação de servir. A verdadeira caridade nasce do despreendimento do coração, da oração e da fé transformada em ação, mesmo que não se tenha nada de material para oferecer.
É claro que nesses momentos de dor, a caridade material se manifesta em nós e somos convidados a exercer o desapego dos bens que as traças consomem em nossos armários. E isso é bom, também. Mas, o que tiramos dessa tragédia que se abateu sobre Alagoas e Pernambuco, provocada pelas chuvas, é que a caridade que Deus espera que nós façamos nasce do desapego aos vícios que nos impedem de sermos caridosos todos os dias da vida, independente de esperarmos pelas tragédias para nos sentirmos úteis ao próximo e de sermos solidários.
Que sejamos mais amigos, mais honestos, menos egoístas, mais solidários, menos orgulhosos, mais tolerantes, menos avarentos, mais éticos para com todos e em todas as situações da vida. Assim, veremos nascer em nossos corações, por meio dos nossos atos, que a caridade é muito maior que as "esmolas sociais" que muitas vezes damos, como uma forma de livrar nossas consciências da culpa.
(AUTORIA DESCONHECIDA)
caridade é amor...
ResponderExcluirpraticar sempre, sem cesar...
a todos que precisar...
amém.